quinta-feira, 26 de junho de 2014

GURPS ÆRTH - Capitulo 1

Norlland tem um novo lorde.

Sir Herry Carmell, após anos de serviço à coroa como cavaleiro, foi apontado como o novo defensor de Skyfall, após o assassinato da antiga Casa Greenley pelas mãos de escravagistas. Enviado pelo Magnus Rex Harald Hyborne IV, teve sucesso em purgar a terra deste mal, assumindo como recompensa o trono da fortaleza, o cargo de 'Mantenedor do Norte' e a responsabilidade em "pacificar, repovoar e prosperar na região".

Com a segurança, meses de avanço vieram. Povos de vilas afastadas migraram para a terra do novo nobre, onde oportunidades de sair da estagnação parecem abundar. Entre os recém-chegados, pessoas importantes, de várias raças e tipos - mas, principalmente, de diferentes e importantes talentos.

Lorde Herry, ao invés de restringir o acesso dos viajantes, passou a usar a mão de obra extra para fazer crescer Skyfall. Os tempos eram duros e o dinheiro curto: mas onde há vontade, há um meio.

Entre essas pessoas notáveis, Carmell escolheu alguns candidatos à dedo, selecionados por observação (e, dizem em rumores, adivinhação mística) para formar o que hoje são chamados dos Myrmidons de Skyfall: um grupo de elite, não apenas de guerreiros e mercenários, mas de operativos de diferentes talentos para "ajudar Norlland e a Coroa".

Após alguns meses, Lord Herry chamou os myrmidons até a sala do trono - fria, feita de pedra, sem grandes adornos - para sua primeira missão: ir até a vila de Tsorvo, a meio dia de cavalgada, para convidar seu lorde regente para festividades vindouras. Carmell sabe que mesmo após meses de poder consolidado, uma reunião face-a-face com os nobres da região tem seu valor; além, claro, de ser um sinal de respeito e reconhecimento a estes mesmos nobres.

O destacamento escolhido para ir a vila de Tsorvo foi formado por:

Hochsend Von Schutz, metade curandeiro, metade guerreiro, que viveu com os anões do reino de Ærieheim, na vila de Volkurjäheim. Seguidor do código de Tyr, é honrado, proficiente com o escudo e abençoado com o poder de curar com as mãos. Além de um ativo valioso no campo de batalha, é um elo de ligação com os normalmente desconfiados anões de Ærieheim.

Hagen, um paladino de Tyr, também seguidor do código, que veio à cidade com outros do Culto dos Filhos de Tyr, para ajudar Lorde Herry Carmell à manter a paz e a ordem em Skyfall. Além de supervisionar a construção de um novo templo à Tyr, Hagen é um guerreiro forte e vigoroso, habilidoso com as armas, e um dos escolhidos por Tyr para realizar milagres em forma de proezas físicas.

Luparus, escolhido por sua inteligência, furtividade, rapidez e pontaria com o sabre - sua arma pessoal. Sempre é visto com seu macaco de estimação ao ombro; dizem que ele tem algum tipo de ligação com a pequena fera, que parece capaz de entender alguns de seus comandos mais complexos.

E Damon Cook, um ajudante cozinheiro, que ninguém imagina fazer parte dos myrmidons, a não ser eles mesmos. Além de fazer um ótimo ensopado de galinha e ser conhecido pela mais rápida e secreta limpeza de carnes de caça, não parece possuir habilidades dignas de nota. É mudo, com grandes olhos que denotam uma certa loucura.

Todos reunidos na sala do trono, Lorde Herry contou-lhes sobre a festa, acompanhado de Sir Wylliam Payne, o conselheiro fiscal de Skyfall, responsável pelas finanças de Norlland; Sir Derron, seu conselheiro e sábio pessoal - dizem à boca pequena que ele tem consideráveis habilidades mágicas; e de Sargos Grimmwulf, capitão da guarda de Skyfall.

Depois que a missão foi dada, começaram os preparativos. Todos pegaram e checaram seus itens pessoais, armas e equipamentos, certificando-se do necessário para qualquer ocasião. Na manhã seguinte, logo após o desejum, partiram numa carroça com dois cavalos atrelados, e dois serviçais do território - Nord e Jay, com 14 e 12 anos, respectivamente - para manejar os cavalos e ajudar com o carregamento dos itens. Hagen pediu especificamente um cavalo selado, o que foi atendido.

Iniciaram a viagem, e ela percorreu sem problemas. Meio dia de cavalgada significou poucas paradas, apenas para comer e aliviar as bexigas. No final da tarde, chegaram a Tsorvo.

Sendo uma vila menor, a chegada dos myrmidons à Tsorvo não passou despercebida. Guardas no portão os deixaram entrar após uma breve apresentação, e eles certamente foram vistos caminhando em direção a torre de Lorde Octavius, regente do local. Lá chegando, foram recepcionados por Sir Konrad, capitão da guarda de Tsorvo. Apresentações novamente feitas, Konrad disse que já os esperava, avisado por Lorde Herry Carmell via um pombo correio. Depois, lhes mostrou a torre e suas acomodações designadas - pernoitariam no forte. Damon Cook notou quase que instantaneamente que a torre era um território fértil misticamente - de mana alto - por toda sua extensão.

Seguiu-se um breve momento de descanso. Hagen ficou em seu quarto, revezando em se lavar, rezar e se preparar para a janta. Damon e Hochsend pediram uma escolta à Konrad, o que lhes foi atendido, para que Hochsend pudesse examinar melhor as defesas (ou a falta delas) da torre de Lorde Octavius. Passearam brevemente por Tsorvo, e puderam perceber que a vila é simples, porem composta de trabalhadores: parte dela se ocupa com o corte de árvores de uma floresta próxima, comercializando madeira, seiva e ervas simples; outra parte se dedica a produção de grãos e a criação de carneiros. Em geral, possivelmente pelo fato de seu lorde ser um mago procurado por aventureiros, a população parecia acostumada com a presença de estranhos; principalmente armados. A taverna próxima à torre, chamada de Três Estrelas, parecia um lugar aconchegante, mesmo que sem luxos. Mas, principalmente, Hochsend não encontrou falhas na defesa do vilarejo: sim, eles poderiam usar mais homens e armas de sítio, mas com o recursos que possuíam, certamente faziam um bom trabalho. Tudo parecia em ordem.

Enquanto isso, Luparus trancou-se no seu quarto, deitou-se na cama, e trocou de corpos com Garã, seu macaco de estimação. Cansado da linga viagem, foi um tanto difícil. Com o poder de entrar no corpo dos animais, saiu com o corpo de Garã para examinar melhor a torre, de maneira escusa. Escalando a muralha até o topo, viu um senhor idoso no último andar, uma sacada aberta, trabalhando numa mesa repleta de artefatos que ele não sabia o uso. Descendo sem ser visto, rodeou a torre memorizando portas e janelas, e descobriu onde era a cozinha, a área dos serviçais, e principalmente, a sala dos guardas. Os guardas notaram a presença de um macaco, animal raro por aquelas bandas, e tentaram o agarrar por diversão - sendo rápido naturalmente, talvez mais ainda no corpo de Garã - Luparus escapou com facilidade e voltou ao quarto, interrompendo sua exploração.

Na hora do jantar, foram avisados que, finalmente, poderiam se encontrar com o nobre. Lorde Octavius de Tsorvo era o idoso que Luparus viu trabalhando no topo da torre - um lorde conhecido por ser bondoso e um mago competente; e sua mera presença fora suficiente para que os ataques de bandidos, comuns no passado, se tornassem em acontecimentos raros. Junto de Lorde Octavius de Tsorvo estava Konrad, e Yaro, que apresentou-se como conselheiro do território.

No jantar, foram discutidas amenidades para inserir o real assunto: o convite de Lorde Herry à Lorde Octavius para as festividades. Octavius se mostrou surpreso por um convite feito pessoalmente, ou ao menos pela guarda de honra dos Carmell (esse pensamento exposto em voz alta corroborou a suspeita velada dos Myrmidons que haviam sido enviados também como uma menor forma de intimidação e demonstração de poder). Disse que iria comparecer as festividades, que aconteceriam em dois meses - e que iria confirmar sua ida diretamente a Lorde Carmell com uma carta em até dois dias. Lorde Octavius pareceu ser uma pessoa tranquila, inteligente e sem nenhum traço de afetação ou orgulho de seu status.
(No meio de uma conversa sem importância, Luparus pediu licença para ir ao banheiro, porém foi ao seu quarto. Lá, novamente possuiu o corpo de Garã, deixando descuidadamente o seu próprio cair ao chão, e escalou mais uma vez a torre até seu último andar. Explorando-o totalmente na ausência de Octavius, notou que a área deveria ser um observatório de estrelas, com algumas ferramentas em bronze que ele não soube dizer a serventia, mas que pareciam ser medidores e aferidores de algum tipo. No chão, notou um simbolo pintado nas rochas, com tinta azul, uma forma geométrica que não lhe dizia nada. Voltou ao quarto, retornou em seu corpo - a queda lhe deixou com uma leve dor na cabeça - e voltou à juntar-se aos demais no jantar.)
Tal observatório já havia sido intuído por Damon, nas suas andanças com Hochsend. Mudo, Damon lançou, com um feitiço, sua voz na mente de Hochsend, pedindo para que ele perguntasse para Octavius sobre esse fato. Mesmo Hochsend esforçando-se para disfarçar o choque de ouvir a voz que imaginava ser do cozinheiro dentro de sua cabeça, por sorte ou talvez por estar escutando, exatamente no mesmo momento, Lorde Octavius disse sobre seu interesse em astronomia e astrologia, e sua predileção por examinar e registrar o movimento das estrelas. Contou-lhes, de maneira amigável, que era seu passatempo favorito e que havia muito a ser aprendido pelo movimento dos astros. Sem saber o que pensar sobre isso, nada foi dito pelos myrmidons.

O jantar logo acabou e Lorde Octavius se despediu. Disse que não os veria de manhã, e desejou-lhes uma boa viagem. Logo, todos estavam dormindo.

Novo dia, e novo desejum. Repetiu-se a preparação do dia anterior, e ainda no começo da manhã, partiram de Tsorvo em direção à Skyfall. Quase meio dia de viagem se passou, sem problemas.

No entanto, a aproximadamente duas horas de Skyfall, foram emboscados pelo que parecia ser uma tribo de Goblins! Criaturas pequenas, de pele verde, olhos e barrigas saltadas, orelhas e dentes pontiagudos, três dedos em cada mão - portavam lanças, arcos curtos, facas e trajavam roupas simples, de couro cru. Desceram a colina lateral, armas em punho e brado saindo das gargantas!

Hagen era o batedor do grupo, cavalgando dezenas de metros à frente da carroça. Não percebeu os goblins escondidos, e voltou o mais rápido que pode ao ouvir o ataque, com sua lança de justa em punho. No caminho, pediu - "Abençoe-me Tyr, e me dê forças nesta batalha!" - o que foi prontamente atendido pela divindade, aparentemente satisfeita com seu campeão.

Luparus olhou o que pareciam ser uma dezena de goblins descendo a colina e saltou da carroça. Pousou com graça e leveza, sacando seu sabre para o combate iminente. Hochsend desceu pelos fundos da carroça, preparando seu escudo enquanto pedia a Nord e Jay que estacionassem à carroça para uma defesa apropriada. Os meninos, aterrorizados, não só não o obedeceram, como ainda aceleraram os cavalos!

Alguns goblins arremessaram lanças; Luparus se esquivou de uma delas, num rápido rolamento. Outra caiu ao seu lado, fincando-se no chão. Damon observou, ainda dentro da carroça, como os goblins se dispunham, e após um breve momento de foco, teletransportou-se, incógnito, para trás do grupo que avançava!

Luparus sacou rapidamente sua faca pequena, e a arremessou na direção da criatura mais próxima. Ferindo sua perna, o goblin entrou num mergulho e veio às cambalhotas até o final da colina, desnorteado. Outros, mais a frente, posicionaram-se de maneira a parar o retorno de Hagen. Mais lanças foram arremessadas, mas ou erraram o seu alvo ou foram desviadas pelo escudo do paladino. Dois goblins, na retaguarda, revezavam-se disparando flechas contra Hochsend - que, embora conseguisse usar seu escudo como cobertura, tinha o avanço lento pela barragem de projéteis.

Hagen alcançou os inimigos, e perfurou mortalmente um deles com uma arremetida com sua lança de justa, como carne no espeto. Os outros goblins, ao verem isso, deram espaço para sua passagem... não antes que ele transformasse mais um deles em um cadáver.

Hochsend avançou até postar-se ao lado de Luparus, que estava lentamente sendo cercado, enquanto travava um intenso combate com outro goblin - seu sabre ora encontrava o facão enferrujado do inimigo, ora sua armadura de couro. O cavaleiro passou então a defender o companheiro das flechas e golpes o melhor que pode, com seu grande, pesado e resistente escudo de ferro anão. Como se estivesse numa falange, Luparus não foi atingido.

Damon, na retaguarda dos goblins, fez um gesto com as mãos, e criou a ilusão de um grande DRAGÃO em rasante pela colina! Negro, com os dentes grandes como gládios, uma dezena de metros de envergadura, rosnando, acompanhava a descida dos inimigos... o que surtiu um efeito não desejado: os outros myrmidons, sem saber que se tratava de uma ilusão do cozinheiro, prepararam-se para um combate mais difícil e rangeram os dentes, enquanto os goblins entravam em desacordo; um deles, ao invés de disparar outra flecha em Hochsend, atirou em direção ao dragão... e, acertando a frágil construção ilusória, a destruiu! Os goblins comemoraram o desaparecimento do dragão com mais um brado de guerra, e renovaram as esperanças para o ataque!

Hagen largou a lança de justa, e, sacando sua espada curta, saltou do cavalo - que continuou correndo desembestado. Imediatamente foi cercado por cinco tribais, que atacaram sem efeito - ele habilmente aparou as investidas com sua espada e escudo. Luparus também defendia-se do goblin armado de facão com facilidade, e o feria com leves estocadas e cortes. Hochsend voltou a ser alvo dos arqueiros, desta vez com menor sucesso: uma flecha cravou-se fundo em seu flanco esquerdo, no ventre. Agarrando-se à consciência, permaneceu acordado enquanto o seu sangue vazava fartamente.

Damon Cook, ao ver que seu dragão não tivera o efeito desejado, partiu para uma abordagem mais prática. Teletransportou-se novamente para a retaguarda dos goblins, aproximando-se da batalha, e apontando aos céus, fez jatos de luz roxa e verde verterem de seu corpo como um chamariz bruxuleante; tais gotas de luz pousando e atingindo somente os inimigos. O resultado foi devastador...

Em uníssono, todos os tribais fizeram caretas de terror absoluto, gritando, paralisados por um medo irracional e místico. Hagen, aproveitando a oportunidade, girou a espada duas vezes em arcos curtos, mandando dois goblins que o cercavam para sua morte. Luparus perfurou a bocarra aberta de susto do inimigo que duelava com ele, perfurando sua bochecha; um segundo golpe veio para cortar a face do tribal, atordoado de dor e pavor. Hochsend usou então sua maça em um deles, mandando-o ao chão, enquanto defendia-se de mais uma flecha e recuperava-se do ferimento. Vendo a fonte das luzes, um dos arqueiros atirou contra Damon; no entanto, com uma encarada do cozinheiro, a flecha fez uma curva no ar, voltando-se contra seu atirador, e enterrando-se em seu ombro! A visão de um homem que podia devolver flechas com o olhar foi o suficiente para seu amigo, que parou os ataques à Hochsend e fugiu de volta para a mata.

Hochsend pode então dar cabo do goblin que Luparus havia desfigurado - ao mesmo tempo um ato de piedade e finalização de mais um combate. Hagen, parecendo ter a força de quatro homens, abriu, com sua espada curta, mais dois dos goblins atordoados. Tentou nocautear um terceiro com a chapa de sua lâmina: ao ouvir os ossos do crânio da criatura estalar, soube que não teve sucesso.

O combate havia acabado.

Ao olhar ao redor, corpos se amontoavam. Luparus gritou para que Nord e Jay, ao horizonte, parassem a carroça. Ao ouvir seus senhores bem e salvo, desaceleraram. Enquanto isso, Damon ajoelhou-se brevemente no chão, dando impulso para sair em voo, rápido como um pássaro! Os outros myrmidons, ao olharem a cena, se deram conta do porque ele estar no grupo: era um mago, não um mero cozinheiro! Hagen e Hochsend ficaram, especialmente, surpresos com a descoberta. Voando até a carroça, Damon pousou e ajudou os meninos a voltarem. O cavalo de Hagen, no entanto, não estava em nenhum lugar a ser visto e foi dado como perdido.

Hochsend andou pelo campo de batalha improvisado, a estrada pintada de ocre com o sangue derramado dos goblins. Com uma prece à Tyr, removeu a seta de seu flanco, e pareceu sangrar luz por um momento... em um segundo seu ferimento havia desaparecido! Depois, sistematicamente terminou por matar a todos que estavam agonizando. Em seu rastro, Luparus procurava por algo de valor nos bolsos dos vencidos: achou apenas itens de uma sociedade simples, como colares de contas, braceletes de couro e coldres feitos à mão, além de armas feitas de pedra, madeira e aço de má qualidade.

Reunindo-se na carroça, descobriram um goblin ainda vivo, curado pelos poderes de Hochsend. Tentaram interrogá-lo, perguntar porque havia atacado, mas ele respondeu em uma língua desconhecida, talvez proferindo ofensas. Amarraram-no com força e o levaram para Skyfall como prisioneiro. No breve caminho de volta, Hagen pareceu nauseabundo; seja pelo cheiro do tribal ou pelo movimento da carroça.

Ao chegar, foram recebidos pelo Capitão Sargos, e pediram para colocar o goblin nas masmorras, para futura interrogação de alguém que o entendesse. Foram rapidamente atendidos, ainda que alguns guardas tenham debochado das suas intenções, duvidando que um "goblin estúpido" soubesse "qualquer coisa de valor".

Ao entrar no castelo, reuniram-se novamente com Sir Darron e Lorde Herry Carmell, a quem contaram os pormenores da viagem. Lorde Herry pareceu satisfeito, e respondeu que sim, "uma demonstração de poder à Octavius não era de todo mal" - mostrava segurança, colocava certas intenções em perspectiva e - porque não? - demonstrava cuidado e respeito. Lorde Herry deixou então que descansassem, sua tarefa cumprida com sucesso. Hagen e Hochsend passaram rapidamente no calabouço, onde certificaram-se que o goblin era tratado sem crueldade. Deram comida à ele, mas não conseguiram estabelecer algum tipo de contato.


***


Após três dias, foram chamados as pressas a noite para falar com Lorde Herry. Ele, preocupado, pedia que preparassem-se para uma nova viagem na alvorada, pois havia enviado pombos correios para Lorde Octavius, que não foram respondidos. Hoje, seus guardas disseram ter visto grandes fogos refletidos nas nuvens na direção de Tsorvo. Ele teme por um ataque, o qual não saberia explicar o motivo. Seria uma vingança da tribo goblin? Ou seria uma nova ameaça? Lorde Octavius, um mago de renome, não conseguiu se defender? Como tudo se encaixa?